O Rio de Janeiro apresentou uma queda expressiva no número de batidas a partir de 2007. Antes da lei nº 11.705 entrar em vigor, os índices de colisões na Zona Sul, Tijuca e em Niterói eram de 5,52%, 5,48% e 5,78%, respectivamente. Com a nova norma e a criação da Operação Lei Seca, os números caíram significativamente, passando, em quatro anos, para 4,09%, 4,60% e 4,32%, respectivamente. Com menos acidentes, as empresas passaram a gastar menos recuperando carros e, consequentemente, abaixaram seus preços.
– Não vislumbro nenhum outro fator que explique uma queda tão acentuada no número de colisões que não seja a Operação Lei Seca. Se as blitzes não estivessem nas ruas, a situação teria se agravado devido, principalmente, ao grande número de smartphones disponíveis no mercado, outro grande vilão da condução responsável – explica Roberto Santos, vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
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– A mudança de comportamento do consumidor gerou uma alteração na postura das empresas. É muito benéfico cobrar menos e conseguir ter mais clientes, por isso sempre apoiamos campanhas e ações que atentam para a responsabilidade do condutor quando se trata da combinação bebida e direção. Até o fim de 2008 eram cerca de 920 mil veículos garantidos por operadoras. Com tarifas mais acessíveis, o estado passou a ter mais de um milhão de veículos segurados – afirma Roberto.
As extensivas operações de fiscalização à noite também podem ajudar a inibir crimes como roubos e furtos de carros, na opinião do especialista. A massiva presença policial na parte do dia em que esses crimes são cometidos com maior frequência desencoraja a atuação de criminosos.
– Mais automóveis rodam hoje com IPVA pago e vistoria realizada, porque as pessoas sabem que isso lhes será cobrado em uma fiscalização. As ruas estão mais tranquilas em vários aspectos – conclui.
Fonte: Portal Operação Lei Seca RJ
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